Cecília é uma garota fora dos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e, agora que acabou de completar 18 anos de idade, a sua vida também está fora dos padrões estabelecidos pela sociedade. Além de estar desempregada, filha de pais separados e vítima de um relacionamento abusivo, Cecília tem uma briga terrível com sua mãe e se vê obrigada a sair de casa, pois dentro de seu lar ela não é mais bem vinda.
Depois de decidir passar um tempo com sua melhor amiga Iasmin, Cecília se aproxima de Bernardo, irmão mais velho da amiga e, logo quando a garota se sentia sozinha e um estorvo na vida dos outros, um relacionamento começar a surgir, baseado no que ela mais ama: livros.
Entretanto, mesmo sabendo que é amada por seus amigos, a autoestima de Cecília ainda está muito abalada e suas inseguranças em relação ao corpo não param de atormentá-la nem por 1 segundo. Até que um dia ela encontra refúgio em algo muito perigoso para si mesma, o problema é que apenas lá ela encontra estabilidade para sua mente.
Opinião:
Um livro com diversos assuntos que precisam ser tratados constantemente e levados para o mundo como pautas constantes, afinal depressão, ansiedade, relacionamento abusivo, traição e automutilação são assuntos recorrentes que precisam de muito cuidado e atenção.
Cecília é gorda, tem cabelo cacheado e não é baixinha. Ou seja, totalmente o contrário daquilo que geralmente vemos em livros jovens/adolescente e que costumam confundir a mente de várixs leitorxs que buscam inspiração e refúgio em livros desse gênero.
Por se tratar de literatura nacional, sou suspeita a falar, mas a Iris Figueiredo soube escrever muito bem, dando atenção aos detalhes que importavam e não se perdeu em assuntos secundários. Como se passa em 1º pessoa, sentimentos na pele os sentimentos da personagem principal, chorando e rindo junto com ela.
Os personagens secundários também possuem ótimas histórias, o que nos faz desejar ter um livro só para eles (cadê a história da Iasmin????). E cada um possui uma participação extremamente importante na vida de Cecília e na construção da história.
Frases:
"Quando nos importamos com alguém que vive uma luta tão profunda contra seus próprios monstros, o medo de que algo esteja fora do lugar sempre bate à porta";
"- Não existe um céu sem estrela, Cecília. Mesmo quando estão cobertas pelas nuvens, ainda estão lá. Agente só não consegue enxergar.
- É como a esperança - ela comentou pensativa - Sempre existe uma saída, mesmo que a gente não consiga enxergar.
- Sim, sempre existe uma saída. Sempre existem estrelas."
Autor(a): Iris Figueiredo
Editora: Seguinte
Páginas: 360
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1 comentários
Gostei bastante do artigo de hoje, sempre estou aqui acompanhando seu blog. Tenho aprendido muitas coisas legais aqui.
ResponderExcluirBeijos 😘.
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