Somente Elas



Uma cantora - Jane Deluca - de um bar noturno se demite do emprego que já não a está deixando tão feliz e resolve responder o anuncio de uma garota  - Robin Nickerson - que quer fazer uma longa viagem, mas precisa de uma acompanhante por ter um sério problema. Inicialmente, Jane pensa em desistir, mas como está ficando sem dinheiro e precisa dele para recuperar alguns dos seus bens, ela aceita fazer a viagem com a desconhecida.
No caminho, Jane aproveita que irão passar por Pittsburgh e pede para visitar sua amiga Holly Pulchik. Tudo parecia bem, até que quando Jane e Robin entram na casa de Holly veem a garota sofrendo agressões físicas do namorado usuário de drogas. Obviamente elas não iriam abandonar a garota e antes de saírem, resolvem dar uma lição nele para mostrar que juntas elas são fortes. Holly então embarca na viagem juntamente com elas.
Agora, ligadas por uma loucura, a vida das três promete vivenciar loucuras e dramas sem tamanho. Contudo, agora elas tem uma a outra e isso será mais forte que todos os fantasmas que as atormentam juntos.


Eu assisti esse filme na escola na aula de Língua Portuguesa para debatermos o dia da mulher e, inconscientemente, o feminismo. Posso afirmar que foi um dos melhores filmes que qualquer professor poderia ter passado, pois ele me tocou de tal forma que eu jamais poderia explicar.
Whoopi Goldberg que interpretou Jena, fez o papel de uma lésbica negra. Mary-Louise Park que fez Robin, uma mulher portadora do vírus HIV. E Drew Barrymore que foi Holly, o de uma garota que sofria violência doméstica, viciada em drogas e que vive a vida intensamente.
O filme retrata de maneiras leves os problemas que qualquer garota - independente da época - pode ter. Ele não é maçante e nos ensina que mesmo com muitas diferenças, uma amizade verdadeira pode permanecer para sempre, mesmo que um pouco sofrida. Citando uma frase do filme da minha forma: "as mulheres tem uma conexão desconhecida que as liga". E é simplesmente isso. Sem clichêzão, sem água com açúcar e quase sem final feliz.




O filme é do ano 1995 e por isso a imagem é bem antiga, mas como o conteúdo é maravilhoso, acho que esse problema se torna apenas um detalhe.
Então, recomendo que você assista, sozinha(o), com a família, amigos, seja com quem for. Pois, não é um filme massante e é um ótimo quebra tabus e preconceito. O filme também é perfeito para que todos percebam que nem sempre as mulheres tiveram direitos iguais e que antigamente, o preconceito era grande, principalmente com quem possuía alguma "diferença". Ou seja, um ótimo assunto para se discutir com qualquer pessoa.

6 comentários

  1. Oi Xará!

    Adorei a dica de filme, ainda não conhecia e colocarei urgente na minha listinha. Pelo o que você contou parece ter uma boa história. Muito bacana seu professor ter passado esse filme.

    Beijos!
    www.janeladesorrisos.com

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    1. Faça isso mesmo, migs! É muito maravilhoso <3
      Sim, eu também achei mega legal ela ter passado esse filme!
      Beijos.

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  2. Um dos melhores filmes da Whoopi sem sombra de dúvidas!

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